Assaltante tem perna amputada após roubar carreta no Rio de Janeiro

Uma perseguição policial terminou com quatro criminosos presos e um caminhoneiro libertado na noite dessa quinta-feira (28), na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), realizavam uma fiscalização de rotina quando foram informadas por motoristas, que uma carreta havia sido roubada e um automóvel realizava a escolta.

Na Avenida Brasil, próximo à comunidade da Cidade Alta, a equipe PRF montou um bloqueio, mas o condutor não obedeceu, colidiu na viatura e evadiu-se. Foram feitos disparos contra os policiais, que revidaram a injusta agressão.

Foram mais de 10 quilômetros de perseguição, apoiada por equipes da Polícia Militar.

Dentro da cabine, o caminhoneiro era mantido como refém e obrigado pelo criminoso a tentar se evadir dos bloqueios.

“Durante todo tempo ele ameaçava com a arma e eu fazia o que ele ia mandando. Ele mandava eu não parar. Fizeram um bloqueio e eu tive que furar o bloqueio. Eles começaram a atirar nos pneus para ver se parava. Ele mandou eu fazer zig-zag para não acertar nos pneus. O rapaz estava com uma arma na minha cabeça e dizia para eu não parar — relatou o motorista ao “Bom Dia Rio”, da TV Globo.

Após o motorista perder o controle da direção e parar, o criminoso que mantinha a vítima como refém foi alvejado. Thiago Rodrigues Vicente, 22 anos, precisou amputar uma das pernas, no Hospital da Posse.

Com o criminoso os policiais encontraram um revólver e um bloqueador de sinal.

Os outros dois criminosos que estavam no segundo carro que fazia a escola conseguiram fugir. Os presos foram levados para a 27ª DP (Vicente de Carvalho).

Na manhã desta sexta-feira, um quarto homem foi preso. De acordo com a Polícia Civil, ele era o dono de um dos carros usados na ação. O suspeito esteve na delegacia para registrar um boletim sobre o caso, informando ter sido vítima de um assalto. Entretanto, os criminosos presos na noite anterior já tinham dito à polícia que o carro usado era emprestado e pertencia ao homem que tentou fazer a queixa.