Bolsonaro é acusado de barrar alta nos preços dos combustíveis pela Abicom

A Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), protocolou nessa sexta-feira(08), um ofício no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), alertando sobre uma interferência política do governo Bolsonaro sobre os preços dos combustíveis.
De acordo com a Abicom, mesmo com a alta nos preços de diesel e gasolina no exterior, o governo está segurando os preços na Petrobras. No ofício, a associação alega que a defasagem média do preço do diesel vendido pela estatal está em 0,22 real por litro, enquanto a da gasolina se encontra em 0,31 real.
Ainda segundo a agência, a situação está “insuportável” para importadores de combustíveis, que não conseguem competir com a Petrobras.
Nessa sexta-feira, o mercado esperava que um novo reajuste de preços por parte da estatal, o que não ocorreu.
O Cade disse que recebeu o ofício da Abicom e está analisando o documento.
Greve dos caminhoneiros e Bolsonaro
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/P/J/2TYd7sSUSG5DA7gA0L4w/protesto-caminhoneiros-g1-rr.jpg)
Um dos motivos que pode explicar a interferência política do governo sobre os preços dos combustíveis, é a ameaça de greve dos caminhoneiros por conta da alta no valor do diesel.
Em diversos locais do país, grupos de motoristas profissionais organizam paralizações para o próximo dia 01 de Fevereiro.
Fonte: Money Times

