Com dinheiro público, Alagoas financiou protestos do MST

A CPI do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), recolheu nessa semana, notas fiscais que comprovam que o Governo do Estado de Alagoas, financiou diversos protestos e invasões do movimento em 2018.
Segundo relatado, os valores foram repassados pelo Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iterra-AL)”.
“Os documentos mostram a relação dos movimentos com o Estado entre 2017 e 2020. A maior parte é de 2018. Uma das notas fiscais, no valor de 2.799 reais, comprova o aluguel de dois ônibus para transportar famílias que estavam participando de manifestações na Praça Sinimbu, em Maceió, em abril de 2018. O dinheiro foi liberado pelo Iterra, para movimentos que invadiram o Incra. Outra nota fiscal revela que o Iterra em Alagoas pagou 19,9 mil reais para comprar lonas destinadas às famílias que estavam acampadas na Praça dos Martírios, em Maceió, em abril de 2018. Há outra nota fiscal, de 8,3 mil reais, de compra de cestas básicas para os manifestantes que acamparam na Usina Laginha e Usina Guaxuma, em municípios de Alagoas”.
Participaram da diligência o presidente da comissão, tenente- coronel Zucco, o deputado federal Delegado Fábio Costa (PP-AL) e o relator, deputado federal Ricardo Salles (PL-SP).
Já o governo de Alagoas, nega que os valores tenham sido utilizados para financiamento de invasões.