Diversos estados registram protestos contra o aumento dos combustíveis nessa terça-feira (02)

Nessa terça-feira(02), a Petrobras anunciou o 5° aumento no preços dos combustíveis somente esse ano e desencadeou uma série de protestos em todo o país.
Com o novo reajuste, a gasolina acumula alta de 41,5% e o diesel de 34,1%.
A gasolina sofrerá uma alta de R$ 0,1240 nas refinarias, o que equivale a 5%. Já o diesel teve acréscimo de R$ 0,1294, ou 5%. As mudanças entraram em vigor ainda nessa 3ª feira (2.mar.2021).
Esses aumentos recorrentes foram o pivô da substituição do então presidente da Petrobras Castello Branco pelo General Joaquim Silva e Luna.
Ocorre que o mandato de Castello Branco só termina em 20 de março de 2021 e até lá a empresa poderá continuar a aplicar sua atual política de alta nos preços.
No último dia 18 de Fevereiro, Bolsonaro se irritou com os reajustes e anunciou no mesmo dia, que zeraria por 2 meses todos os impostos federais que incidem sobre o óleo diesel a partir desse dia primeiro.
Mesmo com corte no imposto, que diminui em R$0,34 o litro do óleo diesel, a isenção ainda não é suficiente.
Ainda nessa terça-feira(02), foram registrados protestos de caminhoneiros e motoristas profissionais em diversos estados e rodovias do país.
Em Londrina (PR), além dos caminhoneiros, motoristas de aplicativos também paralisaram suas atividades e fecharam a PR-445 na manhã de hoje.
Já em Minas Gerais, os protestos ocorreram na MG-424, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Os manifestantes protestam contra alta do preços dos combustíveis pela Petrobras e contra os impostos estaduais sobre o produto.
Composição do preço dos combustíveis
Diesel
- 49%: custo do combustível na Petrobras
- 15%: distribuição e revenda
- 13%: custo do biodiesel
- 14%: ICMS (imposto estadual Médio)
- 9%: impostos federais (ZERADOS)
Gasolina
- 32% Custo do combustível na Petrobras
- 12% Distribuição e Revenda
- 14% Custo Etanol Anidro
- 28% ICMS (imposto estadual Médio)
- 14% CIDE e PIS/PASEP e COFINS

