Dívida da Petrobras em 2014 era maior do que o gasto em saúde em dois anos de Pandemia

Uma das promessas de campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é de acabar com a atual política de preços da Petrobras.
Durante o governo petista, não havia paridade com o preço internacional, e em 2014, na gestão de Dilma Rousseff (PT), a Petrobras se tornou a empresa mais endividada do mundo.
A dívida bruta da empresa atingiu o maior patamar da história, cerca de US$ 132 bilhões de dólares – equivalente a R$ 716 bilhões na atual cotação do dólar.

Na época, a Petrobras só não faliu e causou um desabastecimento em massa, por ser uma empresa estatal e o Governo utilizar o dinheiro dos impostos para custear a má gestão.
Para efeito comparativo, em dois anos de pandemia (2020 a 2022), o Brasil gastou R$ 645 bilhões no combate à pandemia e no auxílio emergencial.

Economistas afirmam que na prática, não existe almoço grátis e a redução no preço dos combustíveis de maneira artificial, acaba sendo custeada pelo próprio brasileiro.
Entre as alternativas para enfrentar o problema, estão a redução nos impostos, que não impacta na produção e o aumento da concorrência privada.
Nessa semana, por exemplo, a maior refinaria privada do país, em Mataripe (BA), administrada pelo fundo árabe Mubadala, saiu na frente da Petrobras e reduziu os preços da gasolina em 5% e os do diesel em 9%.