Gasolina deve subir R$ 0,77 e diesel R$ 0,72

Um relatório divulgado nessa sexta-feira (28), pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), mostra que a Petrobras está comercializando os combustíveis com uma defasagem de 24% no preço da gasolina e de 21% no preço do diesel, em relação ao mercado internacional.

Essa defasagem está inviabilizando a importação de combustíveis, causando prejuízos as empresas do segmento.

O preço do barril tipo Brent, principal referência mundial para o preço dos combustíveis, saiu da casa dos US$ 72,00 no fim de Junho e atingiu a marca de US$ 84,00 nessa sexta-feira.

Com o aumento, o custa de produção e refino dos combustíveis também se eleva.

No entanto, com a nova política de preços, a Petrobras está evitando repassar esses reajustes.

Vale ressaltar, que o Brasil não é autossuficiente na produção de diesel e depende da importação, para suprir essa demanda.

A importação de combustíveis é realizada por empresas privadas. Porém, se a Petrobras continuar vendendo os combustíveis mais baratos do que o preço internacional, a compra se torna inviável – gerando um risco de desabastecimento.

Para voltar ao patamar real, a estatal precisaria reajustar o preço da gasolina em R$ 0,77 e o diesel em R$ 0,72.