Guarda Nacional criada por Lula deve acabar com futuras manifestações democráticas

Uma das propostas que mais causa incertezas no Governo Lula, é a criação de uma Guarda Nacional. A iniciativa é similar à adotada pelo ex-presidente venezuelano Hugo Chávez.

Segundo o Partido, o objetivo é despolarizar as forças de segurança.
Na prática, a Guarda Nacional é um braço armado do presidente, que age conforme os interesses de quem está no governo.
“A instituição de uma Guarda Nacional pelo governo do PT, com a desculpa de despolitização das Forças Armadas, significa, na verdade, a criação de uma força armada do PT politizada e a serviço do partido”, disse Rocha Paiva, em entrevista à Revista Oeste. “A história já ensinou no que forças armadas politizadas podem se transformar, vide as SS na Alemanha nazista.”
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SS foi o nome da Força de Segurança do Estado nazista, que tinha um braço policial e outro de força armada. “Essa Guarda Nacional vai absorver recursos materiais e humanos que seriam normalmente destinados às Forças Armadas”, observou Rocha Paiva. “As SS combatentes na Alemanha nazista tinham um poder bélico equiparado ao do Exército Alemão e eram uma força política subordinada ao Partido Nazista. O Brasil não deve admitir essa proposta.”
Além disso, com a nova força de segurança, Lula quer evitar que manifestações como as que estão ocorrendo em todo o país, se repitam.
De acordo com o Partido dos Trabalhadores, esses movimentos são considerados antidemocráticos e criminosos. O PT defende ainda, que os manifestantes sejam tratados como bandidos.