Inimigo e amigo número 1 dos caminhoneiros: a história do bode de Xexéu

Os caminhoneiros que passaram pelo posto fiscal do município de Xexéu, no Pernambuco, certamente devem lembrar do bode Pipoca.
Pipoca, assim como os demais bodes, tinha um temperamento forte e dava trabalho aos motoristas que ali paravam.

Um dos hobbies preferidos do Pipoca era comer as notas fiscais dos caminhoneiros distraídos. Isso mesmo, Pipoca ficava só esperando alguém deixar algum documento dando sopa e ele atacava.
Mas não era só nota fiscal ou papel comum que Pipoca comia, cheques e dinheiro vivo já haviam sido alvos dele.

Em outra ocasião, Pipoca subiu em cima de uma carreta cegonha. O motorista, sem perceber que o animal estava na carreta, seguiu viagem.
Poucas horas depois, a PRF foi acionada e interceptou o caminhão, trazendo Pipoca em segurança para o posto fiscal.
Outra diversão do animal era correr atrás das pessoas, principalmente se fosse mulher.
Mesmo comendo todo o papel que visse pela frente, Pipoca viveu no local por 18 anos, ou seja, a expectativa de vida máxima dos bodes.
Caminhoneiros e funcionários alimentavam e cuidavam dele como se fosse um animal de estimação comum.
Em Janeiro de 2015, já idoso e sem conseguir mais caminhar, Pipoca morreu.
Dezenas de pessoas acompanharam o sepultamento do animal.
Pipoca é frequentemente lembrado em rodas de conversas no posto fiscal e todos que o conheceram, sentem saudade do animal.


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