Porte de arma de caminhoneiros vai ser revogado no Governo Lula

Nos três primeiros anos do governo Bolsonaro (2019 a 2021), o registro de armas de fogo pela Polícia Federal mais do que triplicou em relação aos três anos anteriores (2016 a 2018).
Já o número de armas apreendidas caiu de 8.216 em 2018 para menos de 3 mil este ano.
Em contrapartida, os números de assassinatos diminuíram mais de 34%.

Caminhoneiros e o porte de armas:
Em 2019, o Presidente Jair Messias Bolsonaro assinou o decreto que flexibiliza o porte de armas para várias categorias, incluindo os caminhoneiros. Porte é o direito de poder transitar com a arma fora de casa. Com a assinatura do decreto, caminhoneiros, políticos, advogados, agentes de trânsito, entre outros, não vão precisar comprovar a “efetiva necessidade” para obtenção do porte.
Para ter o direito ao porte é preciso ter 25 anos, comprovar capacidade técnica e psicológica para o uso de arma de fogo, não ter antecedentes criminais nem estar respondendo a inquérito ou a processo criminal e ter residência fixa e ocupação lícita.

Em Abril, um caminhoneiro com porte de arma reagiu a um assalto e matou o criminoso em Santo André (SP). A região é alvo constante de assaltos uma vez que a companhia aceita apenas dinheiro vivo como pagamento, obrigando os caminhoneiros a andarem com as notas.
Notícias como essas se multiplicaram ao longo dos últimos quatro anos.
O crime comemorou:
Uma das promessas de campanha do candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é revogar todos os decretos que facilitaram a aquisição e porte de arma.
A expectativa, é que o Governo Petista crie uma nova campanha desarmamentista.
Presidiários e criminosos em todo o país, comemoraram a vitória de Lula (PT) no segundo turno das eleições que ocorreram no último dia 30.
“Lula já deu o salve! Se estiver de revolver agora e não for ladrão, vai “molhar”. Vai tomar cacete.” afirmou um integrante de facção criminosa do Rio de Janeiro,