Subestimado pelos brasileiros, Exército Brasileiro é o 10° mais forte do mundo

Apesar dos próprios brasileiros subestimarem o poder de fogo do Exército Brasileiro, atualmente somos o 10° país no mundo entre os exércitos mais fortes do mundo.
Segundo especialistas, essa visão que o Exército Brasileiro passa de ser uma força de segurança moderada é proposital. Todos os levantamentos sobre o número de armamento, munições e veículos, é desconhecido ou não condiz com a realidade.
Com isso, o Exército consegue desenvolver suas ações e treinamentos de maneira mais discreta. Em caso de confronto armado com outro país, essa proteção midiática é uma importante vantagem, já que o inimigo não saberá o que esperar.
Um exemplo disso são as Forças Especiais e os Comandos, conhecidos como “gorros negros” ou “facas na caveira”. Esses militares, submetidos a intensos treinamentos, instruções técnicas, experiências em diferentes terrenos e até mesmo à tortura, são desconhecidos por boa parte da população.
Para ser ter uma ideia, Chris Kyle, Sniper do SEALS, conhecido no mundo todo pelo filme “Sniper Americano” é considerado o atirador de elite mais letal da história dos EUA, por ter feito 160 eliminações confirmadas durante a Guerra do Iraque.
O Exército Brasileiro também teve seu Sniper mais letal da história, mas que nem se quer apareceu na TV aberta.

O Sargento Marco Antônio, conhecido como Sniper Assombroso, participou de duas missões de Paz no Haiti em 2006 e 2010. O número de óbitos causados pelo Sniper Assombroso é confidencial, mas segundo militares que serviram no mesmo batalhão, estimasse que passe de 100 eliminações ou até mais.
Em alguns confrontos, há relatos que o Sargento Marco Antônio tenha acertado e matado mais de 20 criminosos haitianos.
Assombroso também fez parte dos Comandos, grupamento de forças especiais do Exército e que é considerado um dos mais temidos do mundo.

Isso se deve aos rigorosos treinamentos que esses militares precisam passar para ser tornar Comandos. É comum por exemplo, alunos sofrerem lesões físicas permanentes durante o curso. Em outros casos, mais extremos, alguns militares morreram em treinamentos.

Dentre as instruções mais polêmicas, está a “semana de prisioneiro de guerra”, onde o militar é submetido à diversos tipos de tortura para que desista de se tornar um Comandos. Esse tipo de treinamento é necessário, porque em caso de guerra, o mesmo precisa estar preparado e já ter passado por essa “experiência”.

Munição só para uma hora de guerra?

Outra fakenews, comum na imprensa, é que o Brasil só tem munição para uma hora de guerra. O que acontece, é que as munições têm prazo de validade e caso extrapolarem esse prazo, se tornam avariáveis.
Desse modo, como o país não está envolvido em nenhum tipo de confronto armado, não é necessário a fabricação de munições sobressalente aos treinamentos, missões e proteção ao aquartelamento.
Esse sistema é empregado na maioria dos países do mundo e evita que o dinheiro público seja desperdiçado. Em caso de confronto iminente, o Exército Brasileiro é capaz de produzir munição suficiente para o confronto em pouco espaço de tempo, mantendo a soberania do país.
Poder bélico:

Como dito anteriormente, o poder bélico real do Exército Brasileiro é desconhecido. Estimativas apontam que o EB possuí aproximadamente 15.890 veículos – incluindo viaturas convencionais e blindadas, caminhões, blindados e veículos especiais.
No geral, essas viaturas não se destacam por sua tecnologia, mas sim pela rusticidade em campo de batalha. Vale ressaltar, que em combate, esses veículos sofrem constantemente avarias e a capacidade de continuar funcionando ou poder ser consertado de maneira rápida, é crucial para o sucesso.
Nome | Pais de Origem | Versão | Quantidade | Observação | Imagem | |
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Tanques | ||||||
Leopard 1A1 | ![]() | 1A1. | 128 | Aposentado. | ![]() | |
Leopard 1A5 | ![]() | 1A5. | 250 | Previsão de modernização parcial. 216 operacionais. Demais veículos em funções auxiliares ou como fontes de peças. | ![]() | |
M60 Patton | ![]() | A3 TTS. | 91 | 28 operacionais, outras 73 unidades usadas para treinamento de novos pilotos e fornecimento de peças. | ![]() | |
Veículos de reconhecimento e transporte de tropas | ||||||
VBTP-MR Guarani | ![]() | VBTP-MR. 6×6 | 500 unidades em operação[1] | 1.500 unidades previstas até 2031. | ![]() | |
EE-9 Cascavel | ![]() | EE-9 | 600 | 409 operacionais, sendo 45 repotencializados. Previsão de nova modernização. Futura substituição por possível versão 8×8 do Guarani. | ![]() | |
EE-11 Urutu | ![]() | EE-11. | 223 | A serem destinados a tarefas auxiliares. 121 foram repotencializados. | ![]() | |
M113 | ![]() | M113BR | 584 | 584 modernizados para o padrão M113 BR [2] | ![]() | |
M577 | ![]() | M577 A2 | 94 | | ![]() | |
AV-VBL. | ![]() | AV-VBL. | 32 | | ![]() | |
Iveco LMV 4×4 | ![]() ![]() | VBM | 34 | Pretende adquirir um total de 186 unidades ( lote inicial de 32 e 2 outros de 77 ). Podendo se estender a 1.464 unidades. | ![]() | |
Veículos de múltiplas funções | ||||||
Agrale Marruá | ![]() | Agrale Marruá. | +3.000 | | ![]() | |
JPX Montez | ![]() | JPX Montez | 750 | Sendo substituídos pelo Agrale Marruá. | ![]() | |
Toyota Bandeirante | ![]() | | 960 | 367 são utilizados como ambulância. Será substituído pelo Agrale Marruá. | ![]() | |
Land Rover Defender | ![]() | | 941 | Será substituído pelo Agrale Marruá. | ![]() | |
VLEGA Gaúcho | ![]() ![]() | VLEGA Gaucho | 20 | Utilizado pela Brigada de Infantaria Paraquedista. | ![]() | |
Chivunk | ![]() | | 14+ | Utilizado pela Brigada de Infantaria Paraquedista. | ||
Toyota Hilux | ![]() ![]() | | 1.000 | Veículo padrão e ambulância militar. | ![]() | |
Ford F-350 | ![]() ![]() | | 340 | Ambulância militar | ![]() | |
Mitsubishi Pajero Sport | ![]() | | 120 | Utilizado pela polícia do exército. | ![]() | |
Volkswagen Worker | ![]() | Worker 26.260 6×4 Worker 15.210 4×4 Worker 13.180 4×2 Worker 13.180 4×4 | 5.000 | | ![]() | |
Unimog 4×4. | ![]() | UNIMOG U100L. UNIMOG U1300L. | 32 106 | Veículo de guerra eletrônica. | ![]() | |
UAI-TEREX M1-50 6×6 | ![]() | M1-50 6×6 | 85 | Utilizado pelo batalhão de artilharia. | ![]() | |
M35 6X6 | ![]() | M35 6X6 | 400 | Utilizado pela brigada de artilharia. | ![]() | |
Mercedes-Benz Axor 2544 | ![]() ![]() | Axor 2544 | 162 | Utilizado pelo batalhão de logística. | ![]() | |
Heavy Expanded Mobility Tactical Truck | ![]() | Oshkosh M984 | 30 | Entrega prevista para 2020. | ![]() | |
Artilharia autopropulsada e lançadores de foguete | ||||||
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M109A3 | ![]() | M109A3. | 40 | 37 operacionais. | ||
M109A5 | ![]() | M109A5. | 92 | 40 recebidos do US Army em 2016, dos quais 32 foram modernizados para M109A5+BR. Mais 60 adicionais recebidos via FMS em 2018. | ![]() | |
Astros 2020 | ![]() | MK6(108/180/300 mm) | 22 | 20 viaturas Astros II MK-6: 5 LMU, 5 RMD, 4 MET, 1 PCC, 2 UCF, 3 OFV até então. São previstas 36 viaturas no total. | ![]() | |
Astros II | ![]() | MK3/MK3M | 38 | 38 viaturas Astros II MK-3: 20 LMU, 10 RMD, 2 PCC, 2 UCF, 2 OFV, 2 MET. Entre essas, 18 viaturas foram modernizadas no padrão Astros II MK-3M: 12 LMU e 6 RMD. | ![]() | |
AV-SS 12/36 | ![]() | AV-SS 12/36 70 mm | 100 | | ![]() | |
ASTROS HAWK | ![]() | ASTROS HAWK 70 mm | 60 | | ![]() | |
Remuniciadores | ||||||
M992A2 | ![]() | | 40 | Doados pelos Estados Unidos em 2018. | ![]() | |
Artilharia rebocada e lançadores | ||||||
M114 | ![]() | 155mm | 92 | Prevê-se a substituição pelo M198 | ![]() | |
M101 | ![]() | 105mm | 320 | Prevê-se a substituição pelo M119 | ![]() | |
M102 | ![]() | 105mm | 19 | Prevê-se a substituição pelo M119 | ![]() | |
L118 | ![]() | 105mm | 36 | | ![]() | |
OTO Melara Mod 56 | ![]() | 105mm | 72 | Totalmente desmontável para ser aerotransportado e lançado. Em uso nas brigadas Paraquedista, Aeromóvel e de Selva. | ![]() | |
M40 recoilless rifle | ![]() | 105 mm | 194 | | ![]() | |
Morteiro Raiado M2 | ![]() | 120 mm | 500 | | ![]() | |
Mortier 120mm Rayé Tracté Modèle F1 | ![]() | 120 mm | 214 | a ser substituido pelo M2 | ![]() | |
M30 | ![]() | 107 mm | 209 | a ser substituido pelo M2 | ![]() | |
M-936 | ![]() | 81 mm | 1116 | | | |
L16 | ![]() | 81 mm | ? | a ser substituído pelo M-936 | ![]() | |
M-949 | ![]() | 60 mm | 1213+ | | | |
Brandt 60 mm LR | ![]() | 60 mm | 1000 | a ser substituído pelo M-949 | | |
Carl Gustav | ![]() | 84 mm | 300 | Canhão Sem Recuo. | ![]() | |
AT-4 | ![]() | 84 mm | ~1500 | Lança granadas-foguete portátil. (número incerto, por ser descartável) | ![]() | |
ALAC | ![]() | 84 mm | 2000 | Lança granadas-foguete portátil, para substituir o AT-4.300 já entregues | ![]() | |
ERYX | ![]() ![]() | 137 mm | 57 sistemas | Míssil anticarro | ![]() | |
MILAN | ![]() ![]() | 137 mm | 20 sistemas | Míssil anticarro | ![]() | |
Spike | ![]() | 130 mm | 100 sistemas | Míssil anticarro[3] | ![]() | |
MSS-1.2 | ![]() | 130 mm | 400 sistemas | Míssil anticarro | | |
Artilharia Antiaérea | ||||||
Gepard[4] | ![]() | 35 milímetros | 36 | versão 1A2, 2 baterias com 16 em cada, e outros 2 na escola de artilharia (RJ).Alcance 4km, altitude 3.000m.Radar do veículo: 20km alcance, 5.000m. | ![]() | |
Oerlikon | ![]() ![]() | 35 milímetros | 38 | Modernização para o padrão GDF-007 em estudo.Alcance 4km, altitude 3.000m.Apoio do radar-sistema Fledermaus(12 unidades, 20km) ou do recem comprado SABER M-60 nacional (60km – 5.000m, 20 comprados) | ![]() | |
Bofors 40mm L/70 | ![]() | 40 milímetros | 24 | sendo repotencializados, substituição em estudo, alcance 4km, altitude 3.000m, apoio do radar-sistema EDT-FILA (12 unidades,20km) ou do recém comprado SABER M-60 nacional (60km – 5.000m, 20 comprados) | ![]() | |
9K38 Igla | ![]() | 72 mm | 56 lançadores | Comprados nos anos 90.Estoques de mísseis repostos, cerca de 150 unidades.Alcance 5km, altitude 3.500m, podendo receber apoio de radares. | ![]() | |
RBS 70 | ![]() | | 16 sistemas | míssil antiaéreo, alcance 8km, 5.000m altitude.já entregues, outros poderão ser comprados, podem receber apoio dos radares | ![]() | |
Blindados de engenharia do exército e pontes | ||||||
M88 | ![]() | M88A1 | 4 | Mais 6 unidades adquiridas | ![]() | |
M578 | ![]() | M578 | 17 | Modernizados | ![]() | |
Bergepanzer 2 | ![]() | Bergepanzer 2 | 7 | | ![]() | |
Pionierpanzer 2 Dachs | ![]() | Pionierpanzer 2 Dachs | 6 | | ![]() | |
Panzerschnellbruecke Biber | ![]() | Panzerschnellbruecke Biber | 4 | | ![]() | |
Fährenfahrzeug M3 (General Dynamics M3) | ![]() | Fährenfahrzeug M3 | | Quantidade não divulgada. | ![]() | |
Pontoon bridge | ![]() | Ponte | 07 | | ![]() | |
Mabey Logistic Support Bridge | ![]() | Ponte | 16 | | ![]() | |
Radares | ||||||
SABER M60 | ![]() | Radar | | Quantidade não divulgada | ![]() | |
SABER M200 | ![]() | Radar | | Quantidade não divulgada | | |
SENTIR M20 | ![]() | Radar | | Quantidade não divulgada | | |
Aeronaves | ||||||
Sikorsky UH-60 Black Hawk | ![]() ![]() | UH-60L (HM-2) | 3[5] | | ![]() | |
Eurocopter AS532 Cougar | ![]() ![]() ![]() ![]() | HM-3 | 9[5] | | ![]() | |
Eurocopter 725BR Caracal | ![]() ![]() | H225M | 11[5] | 16 pedidos | ![]() | |
Eurocopter Panther | ![]() ![]() ![]() ![]() | HM-1 | 33[5] | Em processo de modernização, deverão ser adaptados para utilizar os foguetes SBAT-70 já utilizados pelos Fenec/esquio | ![]() | |
Eurocopter Ecureuil | ![]() ![]() ![]() ![]() | HA-1 | 34[5] | Em processo de modernização, e recuperação de unidades acidentadas | ![]() | |
Short C-23 Sherpa | Estados Unidos | C-23B | 0(+8) | | ![]() | |
Embarcações | ||||||
LPR-40 | ![]() | Barco blindado de patrulha | 02 | Tucunaré I Tucunaré II | ||
DGS ETRH Defense | ![]() | Patrulha fluvial | 01 | Carioca | ||
MRCD-1200 MRCD 1250 | ![]() | Patrulha fluvial | 04 05 | A embarcação da imagem não é do exército brasileiro | ||
Guardian 25 | ![]() | Patrulha fluvial | 24 | | ||
Ferry Boat (Balsa) | ![]() | Transporte (carga e passageiros) | 01 | | |