Grandes transportadoras compram os caminhões, usam e vendem pelo mesmo preço de compra

Você já deve ter se perguntado o porquê das grandes transportadoras realizarem a renovação da frota em períodos curtos de tempo. Em alguns casos, o caminhão chega a ser utilizado por menos de 3 anos e logo já é revendido no mercado de semi-novos ou usados.
Grandes empresas que possuem um capital robusto, conseguem comprar, de uma vez só, dezenas e até centenas de caminhões. Com isso, os veículos são negociados, quase que, direto com a própria montadora.
Por se tratar de grandes quantidades de veículos, o preço de compra é muito abaixo do valor de mercado destes veículos.
Diferente de comprar um caminhão da agência e que logo em seguida já desvaloriza, as grandes transportadoras conseguem preços que compensam até a depreciação do veículo em períodos de até dois anos.
Ou seja, por incrível que pareça, eles compram o caminhão novo pelo preço de um usado, com dois anos de uso.
Como todos sabem, a manutenção de um veículo novo é extremamente inferior ao de um usado. Sem precisar gastar muito com essa manutenção e com opções de seguros da própria montadora, essas transportadoras empregam os caminhões de maneira super lucrativa.
Após dois ou três anos de uso, já torna-se viável a renovação da frota novamente, repetindo o mesmo processo e vendendo o veículo usado, por quase, o mesmo preço pago quando comprado novo.
Mas por que não segurar o veículo que está dando lucro?

Naturalmente, após um determinado período de uso, o veículo necessita de manutenções mais robustas.
E quando os problemas começam a aparecer, alguns veículos acabam desvalorizando mais do que outros.
Para evitar gastos desnecessários manutenindo o veículo e com a opção de vender por quase o mesmo preço pago e comprar outro veículo novo, vender é o melhor negócio.
Além é claro, do fato que vender um veículo semi-novo é mais fácil e rápido.
Locadoras de carros:
Essa prática não ocorre apenas no mercado de caminhões, sendo mais comum ainda no caso das locadoras de carros, que utilizaram os veículos, em média, até 40 mil quilômetros rodados.

