Sem diesel, caminhoneiros argentinos aumentam bloqueios em rodovias argentinas

Sem diesel, caminhoneiros argentinos aumentam bloqueios em rodovias argentinas

A greve dos caminhoneiros argentinos se aproxima do sexto dia e até o momento, o governo não apresentou nenhuma medida para enfrentar o desabastecimento de diesel no país.

Os primeiros protestos foram registrados no interior da Argentina ainda na terça-feira (26) e se espalharam para o restante do país.

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Nos portos, o movimento de caminhões diminuiu mais de 79% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo entidades ligados ao setor portuário, os estoques de grãos estão quase terminando e caso o transporte de cargas não seja reestabelecido, as operações precisarão ser paralisadas.

O sindicato liderado por Carlos Geneiro, preparou uma petição solicitando o fornecimento normal de combustível e também apoio financeiro do Estado para poder superar a crise que o setor atravessa devido ao aumento do combustível. Esse apoio financeiro, se estenderia por um período mínimo de 12 meses, em cumprimento da Lei do Abastecimento,

Segundo Generiro, existem atualmente entre 50 e 60 bloqueios em províncias como Buenos Aires, Santa Fé, Entre Ríos, Río Negro, Córdoba, Neuquén e Corrientes, entre outras. Além disso, na província de Tucumán, continua o protesto dos transportadores do lado das rotas, além do fato de que houve um acordo com o setor açucareiro para analisar a questão tarifária e em troca disso continuar com a colheita. Tanto o transporte de grãos quanto de frutas cítricas não chegaram a nenhum acordo até o momento.

O bloqueio de estrada ontem num dos acessos à zona portuária de Rosário.

“ Estamos lidando com um problema muito complexo, e o governo, ao invés de nos ouvir, nos ataca . Por isso decidimos aprofundar nossa reivindicação e avançar com uma mobilização massiva para a Capital Federal, para a qual não podemos adiantar a data e hora do mesmo, e como vamos realizá-lo. Mas a decisão de fazer isso já está tomada”, disse o chefe da Untra.